Tenho uma
grande admiração por um amigo que, infelizmente, faleceu há alguns anos.
Quando passei
uma fase complicada na vida particular e profissional... ele, só de me olhar,
percebia que algo não estava bem e mandava e-mail aconselhando, dando apoio e
isso sempre significou muito, pois não me sentia invisível.
Ele não
perguntava se eu estava bem, já enviava e-mail dizendo: "Percebi
que..." e aconselhava, falava como também estava se sentindo e de suas
experiências.
Falta isso,
não dá para falar de amor sem agir por amor. Lembrando que amor não se impõe,
tem que ser natural, espontâneo.
Falta cuidado
com o outro, não só comigo, com todos, certamente com você também.
O mundo
precisa de afeto.
Precisamos
ter a noção que o OUTRO interfere na nossa vida. Te toca. Te comove.
Precisamos
ter a noção que INTERFERIMOS na vida do OUTRO. Podemos tocar, comover.
Demonstrar o
que sente não é fragilidade, muito pelo contrário.
Vamos nos perdendo
na vida, nos apagando.
Nos perdemos
no mar de orgulho e ego.
Tudo isso por
não demonstrarmos carinho ao próximo.
"É falta
de tempo", dizem.
Ok.
"Que
vida triste", respondo.
[Nat
Bespaloff - Nome do amigo? Lauro! #saudades]
- Se você não existisse, que falta
faria? Tem gente que faz uma falta imensa na tua vida, mas tem gente que não
faz falta nenhuma. [...] Morrer é ser esquecido, mas quando você faz falta...
não é esquecido. Enquanto eu lembrar de você [...], você continua vivo. [...]
Enquanto alguém tiver contigo na memória, no coração, na recordação... você
continua vivo. Há pessoas que morrem em vida, pois são banais, fúteis, inúteis
e não fazem a menor falta, mas tem gente que faz uma falta imensa. Só tem um
jeito de fazer falta: é preciso ser importante. [...] Uma pessoa importante é
aquela que fica nos outros. [...] Ser importante é quando alguém te importa pra
dentro. Quando alguém te leva pra dentro dela (no coração). - Mário Sérgio
Cortella.
0 comentários:
Postar um comentário
oiiiii